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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Peru - Observações finais

Gente, voltei, triste, mas também já estava sentindo falta do quantinho  de Brasília. Estou morrendo de saudade dos amigos, incrível como 9 dias longe das pessoas com quem você compartilha a sua vida se tranformam em muito mais tempo. Enfim, foi ótimo chegar.
Como eu havia dito, esse post vai ser para fazer alguns comentários que não fiz durante os outros posts.
Por exemplo, preciso falar do trânsito: Nada como São Paulo e nem chega a Brasília nos horário de pico, mas o trânsito no Peru é caótico. Não por causa da quantidade de carros, o trânsito de lá não é complicado porque é cheio, mas porque os motoristas por lá tem um ofício complementar, que é ser malabarista. Eles dirigem que nem loucos, a buzina substitui totalmente a seta e as ruas simplesmente não parecem ter mão. Os carros viram, cortam, ultrapassam e buzinam quando e onde bem quiserem, sério, caos! Sem falar nas subidas e descidas das montanhas, sabe aquelas pistinhas de terra que mal cabe um carro pequeno? Pois é... Lá eles não só passam com ônibus nessas pistinhas, como as vezes ainda passam DOIS, cada um em uma direção, num espaço que sinceramente, eu não passaria com o meu golzinho. E o mais impressionante: eu não vi nenhum acidente. Então basicamente, apesar do medo e da agonia de entrar em um automóvel no Peru, confiem às suas vidas a essas pessoas... até porque não há outro jeito.
Outra coisa interessante são as placas de "Local Seguro". Lá constantemente nós vimos sinalização em locais dizendo qual a rota de fuga da costa em caso de tsunami e quais os locais seguros em cado de sismos, enchentes, etc. Gente, pense num povo preparado... Ao ver essas placas ao mesmo tempo eu me sentia segura, por saber o que fazer se acontecesse alguma coisa e insegura por saber que há chances reais de acontecer alguma coisa. Tenso.
Bom comentar também sobre a comida. Em geral a comida de lá é boa e é muito interessante provar as comidas típicas, além das bebidas, como a Chicha, a Inca Kola e o Pisco Sour, que eu já falei sobre. Entretanto, depois de uns cinco dias, você vai perceber que comer duas vezes por dia no Peru em restaurantes tipicos é um saco, porque todos tem o mesmo cardápio, com os mesmos pratos e preparados do mesmo jeito, daí você vai começar a comer fast food, certeza. Acontece que embora os pratos sejam bastante saborosos, é como se você fosse a Minas e todo dia entrasse num restaurante e encontrasse: Tutu de feijão, leitão à pururuca, torresmo, linguiça, frango ao molho pardo, quiabo e couve. Entende? Nos primeiros dias vai ser ótimo, mas depois você vai ficando sem opção. Tem uns pratos que eu aconselho todos a experimentar, como o cuy, rocoto relleno e carne de alpaca, por exemplo. São pratos bem típicos de lá, entre outros que vocês vão encontrar facilmente em todos os restaurantes.
Eu já falei isso, mas vale repetir: me impressionou a boa vontade e a prestatividade de todos mundo com quem lidei no Peru. Não é por acaso que um dos maiores setores empregatícios de lá é a prestação de serviço, eles são ótimos atendentes, guias e tudo o mais. As pessoas sabem fazer e gostam do que fazem, te comprimentam sempre, te recebem bem e resolvem o que quer que você precise, com uma eficiência invejável em comparação com a prestação de serviço brasileira.

Por hora não estou lembrando de mais nada, mas também não acho que já disse tudo, então se lembrar de mais alguma coisa depois, edito aqui. Beeijos

P.S.: Eu quero agradecer ao meu namorado, porque ele corrigiu todos os posts, uma vez que durante a viagem eu escrevia tudo super correndo e porque os teclados no Peru não tem todos os acentos que nós temos, então às vezes eu ficava com preguiça dos atalhos e do copia-e-cola e mandava tudo sem acento pra ele corrigir e postar para mim. Então, obrigada, amor!

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