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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dia 5 - Cusco

Hoje chegamos a Cusco, num voo muito chato, diga-se de passagem. Cusco é muito perto de Arequipa, 40 min. de avião e ainda fizemos uma parada em uma outra cidade, de modo que o trecho ficou picado em dois trechos de 20 minutos, decolamos, preparamos para pousar, pousamos, preparamos para decolar, decolamos, preparamos para pousar e ai pousamos, no Alasca. Aqui está um inferno gelado. Eu sou muito friorenta, verdade, mas tendo em vista que hoje a mínima prevista é de -3° C, acho que não estou exagerando.
Eu estava meio mau humorada hoje e com dor de cabeça, de modo que não aproveitei muito a manhã. Acho que era cansaço mesmo, porque a rotina da viagem está bem puxada, mas acabou que meu humor melhorou depois do almoço e eu consegui curtir bastante a programação.
Depois do almoço nos buscaram no hotel para fazer um city tour e visitar alguns pontos turisticos incas. Primeiro fomos à Catedral de Cusco, que é enorme e belíssima, tem várias particularidades interessantes e conta uma parte muito importante da história cusqueña, pois retrata os fatores religiosos da colonização espanhola, é realmente interessante e deve ser feito com atenção e um bom guia. Depois de visitar uma igreja católica, nada mais justo do que conhecer a religião que havia antes da conquista espanhola, então fomos visitar o Templo do Sol, chamado na lingua inca (Quechua) por Qorikancha. O templo retrata diversos fatores sobre a arte inca de construir, além de informar muito sobre suas atividades, crenças e rituais. Essas duas atrações ficavam na cidade, e depois de conhcê-las, fomos às montanhas em torno da cidade visitar algumas ruinas incas.
A primeira parada depois de subirmos as montanhas foi Sacsayhuaman, que é uma fortaleza, contituida de muros em forma de raio, que serviam como ponto de celebração, onde se faziam rituais para louvar os deuses da crença inca. É um lugar espetacular, como todos os outros. É impressionante ver de perto o que esse povo conseguia fazer impulsionados por sua fé inabalável. Depois fomos a Tambomachay, uma outra herança inca. A história dessa ruina é um mistério, pois foram contruídas três saídas de água, como fontes, na montanha, mas não há nenhuma nascente a vista na montanha, de modo que não se sabe até hoje como eles acharam essa fonte de água que tem o fluxo contínuo sempre, não se alterando nem pelas chuvas, nem pela seca. O que se acredita é que os incas encontraram uma nascente escondida, a tamparam para que ninguém mais pudesse encontrar essa fonte e então contruiram em volta e de modo que aquilo não pudesse ser alterado. Inacreditável a inteligência desse povo e uma delícia visitar essas ruínas. por último, fomos ao Qenko, um monumento de adoração andino, construido para honrar a trindade andina (o puma, o condor e a serpente) e que é uma contrução genial também, pois eles lapidaram uma pedra enorme, de forma que uma vez ao ano, em 21 de julho, no soltício de inverno essa pedra seja banhada pelo sol de tal maneira e com um angulo perfeitamente calculado, para que se forme a sombra de um puma atrás da pedra, além disso, eles talharam em pedra uma câmara que usavam para rituais secretos, principalmente sacríficios animais (de llamas). É incível, fico pensando em o que nos espera em Machu Picchu.
Depois dessa maravilhosa tarde, fomos dar uma volta na praça principal de Cusco, que é a Praça de Las Armas, onde compramos algumas lembranças e comemos no Mac Donalds, sim, porque não queríamos comer nada pesado, hahaha. Depois disso o frio apertou mais ainda, então demos só mais uma volta e retornamos ao hotel.
Por hoje é isso, pessoal! Continuo aguardando ansiosamente os próximos dias, para conhecer tudo o mais que o Peru pode oferecer!
Beijos, boa noite!

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