A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

domingo, 21 de abril de 2013

Aniversário


Histórias várias, idas e vindas, construções, reformas, milhares de características próprias.
Só quem conhece, sabe. Particularidades. Os caminhos diferentes de quaisquer outros, o horizonte único.
Pontos de vista, cada lente uma imagem. Sonhos apinhados, da gente que chegou de longe. Planos, conquistas. Planos que fogem do plano piloto. Que delícia esses planos alternativos.
O gosto único. O musical, o artístico, fotográfico, decorativo.
Das longas asas que a vida dá, dos cortes de tesourinha, do céu mais lindo, a gargalhada, o sorriso.
A sobriedade que assusta, as notícias, as broncas.
Os ensinamentos, cada uma das lições, as sábias palavras, a livre convicção de simplesmente ser e saber, e ter certeza que sabe certo.
Não ter medo. Ser só vontade. Cada ano, uma nova realidade e uma nova página, cheiinha de anotações.
Uma lista de afazeres que parece sem fim. Mas que aos poucos vai sendo "ticada" e levando fim.
Todo ano uma festa, coração cheio, balões ao alto, um show de cultura, amor, lazer.
Um prazer.

PARABÉNS, PAI!

...

Brasília também!

sábado, 20 de abril de 2013

Deixar ir

Sentir raiva às vezes é bom, não é ótimo, mas às vezes nos protege de nos sentir triste, e eu acho isso bom. Mas sentir raiva o tempo todos não é normal. Nem saudável. Certeza que deve ir destruindo a gente por dentro.
Raiva é um sentimento que devia ser proibido de se estender por mais de 10 segundos, devia dar, só pra gente ficar aliviado de sentir raiva em vez de vontade de chorar e depois passar, rapidinho. Até porque, imagina se a gente ficasse triste por todo filho da mãe que cortasse a gente no trânsito. Nessas horas sentir um pouquinho de raiva é a melhor solução. Mas ninguém tem o dia estragado por uma ultrapassagem negligente, quer dizer, você logo esquece isso, toca a vida, xinga um pouco e pronto.
Mas e quando a gente sente raiva de tudo o tempo todo? E quando nada parece bom o suficiente e parece que você tá gastando hora atrás de hora dos seus dias, e dia após dia da sua vida, e parece que não vai se encaixar e ficar certo nunca?
E quando você respira fundo e em vez de ficar aliviado, parece que oxigenou só as gavetinhas do seu cérebro que guardam todos os seus problemas e de repente você tá pensando em o quanto a vida tá uma bagunça... e não consegue fazer passar a raiva que isso te provoca.
E se você percebe que tá errado, mas não consegue mudar, ou pelo menos não conseguiu ainda, apesar de acordar todos os dias tentando. E isso te corrói por dentro até você sentir vontade de jogar tudo pro alto, desistir de tudo e procurar outros caminhos, que não te façam sentir assim... Mas, daí, logo depois você se sente ridículo, por ter pensado isso. Afinal, você sabe perfeitamente que demorou um tempão pra conquistar tudo e que não vale a pena desistir, e isso também te dá raiva.
Sei lá, tem hora que parece incontrolável... Será?
O certo é que sentir raiva é um saco. É um mal desnecessário, e a gente precisa estar disposto a lutar contra isso, de todas as formas possíveis, todos os dias, o tempo todo,
Enquanto ela insistir em vir, deixar ir; Jamais guardar e nunca agir sob seu efeito.

Amém.

"Irai-vos, mas não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira." 
(Efésios 4:26)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vamos Conversar?

O tilintar do talheres não estava muito alto, embora audível, não atrapalharia qualquer diálogo. Talvez pela falta de outros sons, é que parecesse tão alto.
Uma televisão esquecida ligada, na sala ao lado, sobressaia todas as vezes que iniciavam os comerciais.
O vento contornando a casa, fazia um efeito sonoro sombrio, o frio estalava.
Apesar do gelo lá fora, da neve caindo e do vento congelante, ainda mais gelado estava aquele espaço de menos de dois metros, entre uma ponta da mesa e a outra, entre duas cabeças que dividiam o travesseiro, mas não dividiam nenhuma ideia, e nenhum ideal.
Não tinha um motivo, tinha anos, anos dos mesmo barulhos, os de fora e os de dentro, mas nunca nenhum em comum. Um ambiente sem palavras, carinho ou respeito.
O silêncio é a mais perfeita expressão de desprezo.
George Bernard Shaw
Duas pessoas, duas mentes trabalhando, um milhão de pensamentos, todos em silêncio.