A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Maldito alerta...

Sabe aquele alerta de que você está esquecendo alguma coisa? Pois é, ele é chato e inútil.
Primeiro, porque sempre que você sente que está esquecendo alguma coisa, nunca consegue lembrar o que é, acaba ficando agoniado o dia todo e quando chega em casa no fim do dia, percebe que ficou inutilmente agoniado o dia inteiro, porque o que quer que fosse o seu objeto de esquecimento, não fez falta nenhuma e conclui, portanto, que na verdade não tinha esquecido nada.
Segundo, porque a maioria das vezes em que você realmente esquece alguma coisa de que precisava, o sentimentozinho de esquecimento simplesmente não é ativado e você só percebe que o celular, as chaves, a conta que vencia hoje, o cartão, o talão de cheques, o guarda-chuva ou remédio que tinha que tomar na hora certa não estão com você quando você precisa ligar para alguém, entrar em casa, está na frente do caixa do banco e não consegue achar o boleto mesmo depois de vasculhar a bolsa inteira, vai pagar a conta e o cartão não está lá, começa um dilúvio e você tem que andar 300 metros antes de alcançar qualquer local coberto ou o seu alarme do celular te avisa de tomar o bendito comprimido, que você deixou em cima da mesa do escritório. Mas pior que isso tudo é esquecer compromissos importantes. Tem coisa mais chata do que descobrir que você faltou aquela consulta no médico que demorou 1 mês para conseguir horário, faltou à reunião da escola, esqueceu que tinha prova ou uma aula muito importante, que a professora passou um trabalho que era para hoje... Enfim, compromissos que não são repostos com muita facilidade? Não tem.
Porque além de se sentir culpado, você é invadido por um sentimento de raiva descomunal que geralmente é direcionado para alguém que não merecia ou para alguma coisa que não pode dar certo num dia em que tudo já deu errado, tipo um bar. E isso é um saco. Principalmente, porque você vai esquecer que não devia beber muito e vai passar o dia seguinte de ressaca. Que também é um saco e uma inconveniência desnecessária, diga-se de passagem. Mas sobre isso eu falo outro dia. Agora, eu vou beber um suco, que é para não cair na tentação de ir para um bar e ter ressaca amanhã. Porque hoje, meu instinto otário de esquecimento não foi ativado quando eu precisava dele e eu faltei uma aula importante, que não vai ser facilmente reposta e vai me custar dois meses de atraso na carteira de motorista.
Parabéns para mim. 

domingo, 21 de novembro de 2010

(In)feliz contagem regressiva para o verão...

Dia 21 de dezembro está quase aí. Tomara que chegue logo! Ou não, afinal, quando se está de férias não importa muito se é inverno, outono ou primavera, pode ser sempre verão. E minhas férias estão chegando, finalmente!
Apesar de simplesmente amar as férias e principalmente, o verão, com seus dias mais longos, o sol mais brilhante, a temperatura elevada, as pessoas menos vestidas :x, as roupas mais leves, os sabores mais leves, as fragrâncias mais leves, as cores mais intensas, os sorrisos mais abundantes, a praia, o mar, o fim de tarde sem preocupações, as noites melhor aproveitadas... Pois é, apesar de adorar tudo isso e todas as outras felicidades e deleites que o verão traz,
EU DETESTO ESSE PERÍODO PRÉ-VERÃO!
Entenda-se por período pré-verão, os 30 dias que antecedem a chegada do tão esperado veraneio. As pessoas ficam desesperadas para perder peso, tornear os músculos, deixar a pele mais lisinha, tirar as marquinhas, as cicatrizes... Elas fazem mais intervenções cirúrgicas, eles aumentam os pesos na academia... Todo esse esforço para ficar um mês em forma e depois deixar tudo desandar de novo. Ficam todos muito mais loucos e fúteis "porque o verão está chegando", mas, e daí, você vai mudar essa sua filosofia de vida relaxada depois que atingir o resultado que quer pro verão? Não, né... Então para que o estresse? Assuma a barriguinha e as gordurinhas... Ou mude logo de uma vez e se esforce durante o ano todo, assim, você se mantém linda (o) pro verão o ano inteiro e não precisa correr atrás do prejuízo no final do ano que vem, de novo.
Eu não sei por que fico tão incomodada com esse período. Provavelmente seja besteira minha, coisa de gente que não tem com que se preocupar, como diria minha mãe. Mas eu acho que é porque de repente todos os canais midiáticos se ocupam de dicas e soluções para os problemas do verão e isso me irrita, porque é chato ler, ver e ouvir as mesmas coisas o tempo todo e tudo é repetido muitas vezes no "pré-verão". Eu me irrito principalmente por serem cuidados que as pessoas deveriam tomar sempre e não uma vez por ano, durante um mês, para passarem os próximos 11 meses reclamando que não adiantou nada a dieta de fim de ano e que engordaram tudo de novo... Não me diga! PORQUE SERÁ? Comer salada 10 dias e batata-frita nos outros 355 dias do ano não pode resultar na silhueta perfeita, pode? Correr 40 minutos durante um mês, religiosamente, e depois não fazer sequer uma caminhada o resto do ano não vai te manter no peso. E a sua lipo não tem duração vitalícia. Triste realidade.
Comam saudavelmente, façam exercícios e mantenham seus corpos do modo como vocês os querem no verão, o ano inteiro. Tenho certeza de que vai ser muito mais gratificante passar o ano inteiro satisfeita (o) do que chegar na ceia de natal e contar pra sua prima, irmã, tia, tio, avó, mãe e pai ou, sei lá, para a vizinha, que perdeu seis quilos em uma semana e que por isso não pode comer o salpicão que tanto adora. "Estou de regime" não é uma frase tão saudável quanto parece e você vai se sentir muito melhor se nunca mais precisar usá-la. Eu tenho certeza absoluta disso.
Bom, é isso ai. Mas se mesmo assim, você for começar a dieta do verão amanhã, aproveite e vá comer um muffin, um cookie, uma bola de sorvete, uma torta de chocolate, um hambúrguer ou uma porção de batas-fritas... Você ainda tem um mês para emagrecer ;).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cara, a vida dá voltas! E que voltas...

Eu fico impressionada com as guinadas que a vida dá. Como podem as coisas mudarem tanto em tão pouco tempo?
Achei agora, no meu caderno, uma carta escrita a uma amiga, há 5 meses, quase 6. Eu acabei não enviando a tal carta, não me lembro o por que. Mas não me surpreendeu o fato de ter esquecido. Na época tinha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Talvez por isso a cartinha tenha permanecido guardada. A vida estava uma loucura, estavam ocorrendo muitas mudanças e minha carta tinha um teor de desabafo. O que me surpreendeu, foi o conteúdo da carta. Sabe aquelas coisas que você fala ou escreve num momento de emoções fortes e depois nem se lembra de ter dito/escrito?
Pois é, eu falava de coisas na carta, que hoje ri ao ler. Não porque fossem coisas bobas, nem porque tenha achado o meu próprio discurso inválido, mas porque tudo de que eu "reclamava" acabou tomando um destino que agora, ao ler de novo e me lembrar de como me sentia na época, percebo que eram os mais improváveis (ou talvez eu, bem no fundo, soubesse que era isso que eu queria de verdade) e as outras coisas de que me queixava, a falta de tempo, as dificuldades na faculdade e os outros seguimentos da vida, pois bem, ficaram todas ainda mais complicadas. Mas de um jeito positivo.
Eu reclamava de não ter tempo... E hoje? Eu só teria tempo de fazer tudo o que gostaria, se o dia tivesse, no mínimo, umas quatro horas a mais. Comentava com essa amiga, que a vida amorosa estava aos tropeços e que a faculdade estava um pouco puxada em uma matéria. Bom, a vida amorosa, agora, vai muito bem, obrigada. Mas a faculdade..., apesar de estar amando, cada dia mais, o meu curso, está puxadíssima. Tem momentos que parece que até o tal dia de 28 horas não seria suficiente para agendar propriamente os meus estudos. E a tendência, é piorar!
Eu perguntava sobre a vida dela, queria saber o que havia de novidade. A novidade, apesar de não ter uma resposta dela, é evidente: A minha amiga não é mais a mesma. E isso não é negativo. Eu também não sou mais a mesma. Mas quando a gente está longe a mudança é mais perceptível, porque não acontece aos poucos, é repentina. Pois é, nós duas mudamos muito. Quem nos conheceu ano passado entenderia o que eu estou dizendo, se soubesse de quem eu estou falando.
As nossas vidas mudaram tanto, que em algum lugar, ali no meio, a nossa constância se perdeu. Não o contato, nem a amizade. Muito menos o carinho. Esse é impossível que se desfaça e a intimidade também. Apesar de a gente já não se ver e nem se falar tanto quanto antes, o elo permanece. Elo esse, indissolúvel e tão bem solidificado, que tenho certeza de que, uma vez em contato, essa distância que agora nos separa, parecerá que jamais existiu.
Enfim, o conteúdo da minha carta hoje seria diferente... MUITO! Mas uma coisa não mudou nada:
"Amiga, dê notícias! Estou com saudades :~
Beijos, Clarinha."
(;



P.S.: No final das contas, isso tudo serve para mais de uma pessoa. Para mais de uma amiga e (como não?) para vários amigos também.
Porque a amizade e o contato só dependem da gente. Apesar das guinadas que a vida dá.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Exatamente "o oposto do que aprendemos: todos contra todos".

Cara, esse assunto dá o maior tititi. Astrologia, Horóscopo e o escambau, mas hoje eu estou afim de causar.
Não sei o que tem Marte com Vênus, nem sei se a Lua está alinhada com muitas ou poucas estrelas, mas se como li por ai essa semana veio para nos ensinar "o oposto do que aprendemos", então, está dando certo, pelo menos para mim.
Julgamentos a parte e loucuras também, hoje eu tive mais provas do que me era necessário, de que, uma hora ou outra, nós acabamos nos opondo a quem menos esperávamos. Pode ser a pessoa que esteve sempre ao seu lado ou a pessoa que te ensinou tudo que você sabe (tudo o que você está prestes a jogar pro alto, ainda que por ínfimos segundos). Quando eu disse que hoje eu estava afim de causar, foi uma ironia que infelizmente (ou não), vocês, leitores, não serão capazes de entender. Mas se "causar" tiver para vocês o mesmo significado que tem para mim, então pode ser que vocês acabem se identificando comigo, em algum aspecto aqui.
Eu hoje levantei com o pé esquerdo, trombei com a discórdia, bati de frente com o bom senso e me apoiei num estado impulsivo, causando uma tempestade. E esse meu estado intempestivo só não me tomou inteira e completamente, porque, por algum motivo inexplicável, minha alma ainda se refugia em distrações simples, como ter alguém mais calmo que eu por perto e no conforto de ter aquilo ou aqueles que me fizeram perder a serenidade, ainda que por pouco tempo, longe. Pois é, esse meu estado efusivo durou o dia todo, mas não se manifestou o tempo todo, apresentando-se, portanto, apenas quando provocado. Hoje não estávamos "todos contra todos", estava mais para 'eles contra mim' e 'eu contra o resto do mundo'. Mas, na verdade, hoje o problema do mundo era eles, então acabava fechando um circulo bem restrito de contras, de modo que tudo fica mais fácil de ser reorganizado.
Hoje tudo que eu aprendi foi deixado um pouquinho de lado e a maioria me volta agora, enquanto eu escrevo. Escrever torna bem mais fácil assimilar o pouco de certo que tinha num todo muito errado. E torna ainda mais fácil perceber que esse todo errado é muito relativo, porque na hora era certo, e, por isso, já não pode ser totalmente errado. Então, no final das contas, ter "todos contra todos" ou 'todo mundo junto' não é uma certeza, porque mesmo quando está tudo errado e quando ninguém se apóia, ainda assim tem alguma coisa certa e alguém que depois acerta as coisas; E quando está tudo bem demais, sempre tem alguma coisa que vai desorganizar tudo. Porque na realidade ser estável é uma impossibilidade irrevogável. E eu acho que essa certeza é a única coisa estável que a gente vai conhecer na vida.
No final do dia, e isso seria agora, as coisas deviam ficar bem, as pessoas deviam ficar felizes ou então, o que estava muito certo devia começar a desmoronar e as pessoas que passaram o dia muito bem deveriam começar a ter problemas em que pensar. Porque a ordem é acabar com a ordem e no final do dia a vida deveria começar a ditar como vai ser o outro dia. E isso é o que acontece de mais magnífico, todos os dias da vida, em todos os lugares do mundo, porque por melhor que seja o dia, uma hora alguma coisinha acontece, só para nos lembrar de que não vão ser todos os dias assim, não podem ser. E quando o dia é muito, muito ruim, um outro acontecimento nos faz perceber que estamos chegando na mola que nos tira do fundo, independente de quão fundo é. Porque se o mundo dá voltas, uma hora estamos por cima e outras por baixo, uma hora estamos descendo, mas só porque antes estávamos subindo.
Essa inconstância toda é que nos faz ficar contra tudo e contra o mundo e o mundo contra a gente e também faz com que tudo e todo mundo fique a favor do que quer que seja.
Ok, eu parei de entender o que eu estou escrevendo há uns dois parágrafos, ainda que no fundo eu saiba que de algum modo faz sentido...


...pelo menos para mim.