A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

terça-feira, 10 de julho de 2012

Sobre ser o que (for) preciso.


Tem os que precisam de carinho, e carinho só por carinho já é suficiente. Tem quem precise de alguém que suporte suas idéias, suas loucuras, seus ideias. Tem casal que precisa mesmo é ser do contra, o total oposto um do outro, assim fica mais legal. Tem casal que gosta da aventura, da incerteza, da surpresa, de serem completamente irreverentes. Tem aqueles que se entendem só de olhar, os que completam as frases, aqueles casais chatinhos, grudentos que ninguém aguenta ficar perto. Tem casal que briga o tempo todo, dia sim outro também. Tem casal que vive em casas separadas, se vê 3 vezes por semana, se amam e fazem tudo funcionar! Tem casal que joga tudo na cara do outro, que coloca a culpa de tudo em um só, um levanta a cabeça e o outro abaixa, e que casal é esse, se me permite perguntar?
Tem gente que precisa de alguém pra manter um todo de expectativas, um tanto de mordomias, um bocado de sonhos, planos e regalias. Tem gente que tá acostumado a viver correndo atrás e que precisa de muito pouco. Tem quem precise só da presença, do abraço, das mãos dadas, daquela certeza de ter alguém.
Eu preciso mesmo, poder olhar pra frente sem dor de cabeça, sem quebrar a cabeça, sem perder a cabeça. Eu preciso só ficar por ai e saber que tem alguém alimentando o sentimento que eu me propus a construir e o compromisso que eu assumi. Eu preciso mesmo, só de alguém que entenda as fases por que eu passar, o tempo que eu precisar, os lugares que eu precisar ir. Alguém que me dê a mão de olhos fechados, que possa ser guiado pelos meus passos e que possa me guiar também. Alguém que saiba a magnitude dessa confiança, o poder dessa herança da pouca vida que eu já vivi. Alguém que respeite o meu carinho, tanto quanto o meu sorriso, e meus lugarzinhos, a reclamação, a voz esganiçada, as vezes que eu não estiver entendendo nada, o meu choro baixinho, as minhas esquivas, o olhar vago, a mão na boca, o espanto, o cuidado. Eu preciso de alguém que não alimente as minhas loucuras, as minhas manias, mas que ainda assim, aceite a minha perspectiva.
Ainda que nem eu mesma saiba qual é.