A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Nem uma, nem outra.


Ela sempre soube que de nada adiantava sorrir sem sentir, mas também percebeu que era igualmente inútil sentir sem sorrir.
Quando ele a olhava, ela sempre enxergou além do seu semblante: ela queria compreender suas ideias, alcançar cada pensamento.
Nunca foi suficiente segurar sua mão: aos poucos ela percebeu que queria ser dona, completamente, de sua atenção.
Quando ela soube não ser a única, se dispôs a ser a melhor.
Nunca se entregou toda. Não por birra, mas porque sabia que jamais poderia ser de alguém que não fosse completamente seu.
Quando ele se concentrava, apertava os olhos, franzia a testa, vasculhava a mente, ela sempre soube: se é assim agora, comigo não vai ser diferente.
Por mais incômodo que fosse, ela sempre soube que ele jamais se permitiria desistir.
Não por ele, mas porque alguma coisas não podemos escolher, desfazer.
Não por si, mas ela não sabia até onde insistir. E não sabia se queria ficar. Fixar.
Dentre as duas, um turbilhão de pensamentos, sentimentos, imaginação, determinação.
Acabou.