A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Motivação

Tem gente que é motivado pelo sucesso, outros pelo fracasso. Tem gente que se espelha nos que sonham, outros nos que conseguem. Tem ainda aquelas pessoas que são impulsionadas pelo impossível, pelo desafio, pelas pessoas que duvidam. Algumas pessoas são impulsionadas pelo desastre, outras por um otimismo inacreditável. Mas motivado mesmo é quem persiste APESAR dos que fracassam, dos que duvidam, dos pessimistas e das adversidades que permeiam o caminho.
Tem gente que é motivado pelo medo, pela angustia. Tem gente que é motivado por gritos, outras por risos, para algumas sorrisos bastam, um tapinha nas costas, algumas palavras. Tem gente que se sente seguro recebendo carinho, cafuné, beijos. Tem gente que só precisa de uma demonstração de afeto, de sentir-se amado. Falando em amor, também tem gente que se impulsiona pela falta dele, mas esses geralmente são mal intencionados.
Tem gente que é a sua própria mola, outras precisam de um empurrãozinho. Eu conheço uma pessoa que precisa de alguém para segurar sua mão o tempo todo. Não que isso seja ruim, até porque, eu adoro ser essa pessoa. Segurar a mão dele, me ajuda também, aquece a alma, alivia a pressão, aumenta as expectativas, melhora os resultados. Pronto descobri... Acho que motivar é o que me motiva. (:

(P.S.: Presunçosa, eu?!)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Parenthood

(Quase) todo ser humano chega naquele momento da vida em que começa a pensar que talvez o momento de se tornar independente, já esteja chegando. É aquela fase da vida em que a gente olha a fatura do cartão, o boleto de pagamento da faculdade, do carro, da academia e fica meio incomodado de vê-los nomeados aos nossos pais; a fase em que a gente olha para o relógio ou repara nas chamadas perdidas dos nossos pais no celular e pensa que eles já fizeram muito por nós, hora de seguir em frente, menos dependentes, menos controlados.
E por favor, não entendam como ingratidão, nem revolta, nem qualquer outra coisa que faça parecer que eu vejo os meus pais menos perfeitos do que eles são... jamais. Mas é que tem horas que nós queremos nos livrar das amarras, fazer o que der na telha e não ter que dar satisfação para ninguém... ou pelo menos, não dar MUITA satisfação. É lógico que eu não me importo, confesso que algumas vezes até sinto falta, de que me liguem, queiram saber onde estou e como estou, se vai tudo bem, se dormirei em casa e que horas volto. Não me importo que queiram saber com quem eu ando, que conheçam as pessoas com quem me relaciono, que perguntem, se interessem, se importem. Não ligo, verdade. Só me oponho a que deem palpites quando não há nada de errado, que reclamem das minhas escolhas, falem mal das minhas companhias, me julguem ou me perturbem. 
Sejam pais, mas mais que isso, sejam amigos. Sejam rigorosos, mas compreensivos. Exijam, mas reconheçam os meus avanços, os meus pontos positivos, os meus esforços e os meus motivos. Pergutem, discordem, mas nunca me deem motivos para questioná-los. Nem quanto ao apoio que me dão, nem a sobre ao lado de quem estão e muito menos sobre os planos que vocês tem pra mim. Eu vou fazer tudo o que puder para realizar os sonhos que vocês sonharam e vou dar cada gota do meu suor e cada pouquinho da minha disposição para orgulhá-los, sempre. Mas eu não posso abrir mão de tudo, jogar os meus sonhos, as minhas perspectivas, os meus desejos, anseios e metas para cima, suspender a minha vida, trocar amigos, desfazer contatos e deixar de gostar das coisas, dos lugares e das atividades que gosto só porque não lhes agrada.
Eu também to chegando nessa fase biológica/psico-social de querer me virar, depender um pouco menos de vocês. O que não significa que eu não goste mais da sua presença ou que eu queira fazer tudo sozinha ou que vou passar a dispensar toda ajuda que vocês me oferecerem. Eu preciso de vocês provavelmente muito mais do que vocês de mim. E não é um precisar meramente econômico, é um precisar loucamente, um precisar afetivo insubstituível, irrevogável, incomparável. É um precisar eterno. Mas eu também preciso que vocês entendam que da mesma forma como vocês cresceram, mudaram e venceram essa necessidade insana que nós humanos temos dos nossos pais, eu também estou crescendo, mudando e vivendo essa necessidade de forma diferente.
Mudança por mudança, reflitam sobre as suas... eu vejo vocês jogando as minhas na mesa todos os dias. E essas mudanças quanto ao tempo que eu (não) passo em casa, quanto as decisões que tomo sem consultá-los, sobre os passos que dou sem pedir que segurem minha mão, nada disso quer dizer que não precise mais de vocês. Eu faço questão de tê-los participando de todos os meus dias!
É só vocês não tornarem isso tão difícil... 


Amo!

domingo, 8 de janeiro de 2012

2011... 2012 (:

Eu adorei o modo como 2011 influenciou a minha vida. Adorei a forma como fui amada. Amei a forma como algumas amizades amadureceram, e as pessoas também. Adorei ter conseguido manter amizades que estavam se perdendo. Amei ter concentrado minha energia nas pessoas que realmente importam. Adorei ter tido a liberdade de poder ser eu, com pessoas que não me tornaram quem eu sou, mas me ajudaram a ser uma pessoa que eu já era num íntimo ainda não descoberto. Aprendi mais e demais, ensinei o quanto pude, me envolvi e deixei levar. Quebrei a cara e como não? Mas tudo em prol de um futuro mais esperto. (: Me decepcionei, me desapaixonei, aprendi a desamar e aprendi a amar novamente, me entreguei apesar da relutância e aos 43 do segundo tempo, aprendi que se entregar pode ser maravilhoso, mesmo depois de vividos e revividos "traumas". Senti falta de pessoas que estavam longe, menos longe e não tão longe... mas que me faziam falta pelo simples motivo de não poderem estar tão perto quanto eu gostaria. Amei ter feito novas amizades, e ainda que não sejam amizades que vou levar para a vida toda, pelo menos conheci boas pessoas, com quem vivi momentos de que me lembrarei sempre.
Adorei ter feito planos e atingido meus objetivos, adorei ter tido as oportunidades que tive, ter me esforçado e ter merecido cada gotinha de retorno. Amei ter querido e podido, tentado e conseguido. Adorei ter alcançado um lugar, um papel e uma importância, que eu achei que demoraria mais para chegar. Amei perceber que melhor do que evoluir é ter essa evolução reconhecida e sentir essa energia boa de ter um impulso externo para continuar crescendo.
Lógico que de tudo que passa num ano, e que a gente adora e ama, têm também aquelas coisas que a gente não gosta, né.... mas até das coisas que eu preferia não ter vivido vou tirar a melhor conclusão: a de que foram/serão necessárias para o tal futuro próximo/distante/muito distante; para o futuro, qualquer que seja... só porque tudo o que dá errado, por mais horrível que seja, vira uma lição. A gente aprende com a vida, ainda que seja a força!
Pois é... Dois mil e onze acabou, fizemos dele bom proveito. Vamos agora encarar dois mil e doze com a cara e a coragem, apostando alto, vivendo intensamente e fazendo tudo da melhor forma possível. Vamos lá, que essa primeira semana foi só uma amostra básica do ano maravilhoso que a gente tem pela frente!
Tudo de bom para todos nós (:
Feliz 2012!