A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Amorar

Gosto muito da forma como você fala, é maravilhoso ter o privilégio de te ouvir. O timbre da tua voz, me aquece a alma, enaltece o coração, me faz sorrir. Gosto muito também do teu silêncio e de quando você se concentra apenas em mim. Adoro o modo como você me olha, a cautela com que você me toca e a forma como o teu amor repousa em mim. Quase derreto quando você desliza a mão pelo meu cabelo, passa a mão no meu rosto e aproxima os teus lábios dos meus como se nada em volta existisse, porque, de repente, nada mais importa. Sem precisar de nenhuma palavra, você me deixa sem respostas.
Eu adoro quando você fecha os olhos e eu fecho os meus, porque no meio de todo o breu, nossos corpos sempre se encontram, então o teu protege o meu. O teu sorriso já é tão parte integrante de mim, teu choro já se confunde com o meu, meus dedos se perdem entre os seus, sem que as mãos precisem permitir.
Minha cabeça, essa nem sei mais onde está. O coração fala mais alto e anda por ai tão aberto e tão gritante que as vezes o medo é de te deixar sumir (sorte minha, Amor, você não querer ir!).
As pernas apenas seguem o chão, os pés guiados pelo coração, todos os caminhos levam a você. Os meus braços esqueceram-se para que servem, tateiam e não percebem, não cansam de te buscar, procuram teus contornos cegamente, até que possam te abraçar.
O meu pescoço, acostumado com a tua respiração, com o ritmo do coração, com o movimento do seu arfar, o recosto em teu peito sempre que preciso relaxar.
Quando o meu corpo, exaurido, já não responde, ou quando o teu já não socorre o meu andar, temos ainda, juntas e sobrepostas, duas mentes apaixonadas para explorar.

Mas, daí, são mais umas tantas outras linhas, outras tantas várias rimas. Depois posso até tentar...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Boa Noite

Noite passada fui dormir esperando um beijo seu. Se não, ouvir sua voz, se não, pelo menos ter notícias suas, se não pudesse te ter comigo.
Hoje acordei torcendo para virar e ver você deitado ao meu lado, ou para ter uma chamada perdida no celular ou, pelo menos, uma mensagem. Depois que vi que não, torci pra que tivesse um recado em rede social, torci para ver se nome na minha caixa de entrada.
Sai de casa pensando em quando ia saber de você, se ia ouvir sua voz essa manhã, ou se mais tarde, ou se não a ouviria e se você não ligasse, se eu ligaria.
Durante a tarde desliguei-me de tudo. Desencanei de você. Não pensei no seu rosto, nem nos seus olhos, nem no modo como você me olha ou no jeito como me toca. Me distrai com outras vozes, outros sorrisos. Me concentrei, fiz tudo o que tinha pra fazer, e no final da tarde, quando tive um tempo livre e minha mente se direcionou novamente a você, exercitei a minha ânsia de te querer, a impossibilidade de te ter e a saudade que senti de você.
Bem à noite me peguei pensando em como tinha sido bom o dia. Me vi fazendo o balanço e quando pesei tudo, você não ter dado notícia não pesou nada. Diminui, simplificou, deixou mais leve (e mais vazio...).
Essa noite, será que você volta, será que você vem? Se não vier mal não faz, mas faça o favor de não vir amanhã também.