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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Amorar

Gosto muito da forma como você fala, é maravilhoso ter o privilégio de te ouvir. O timbre da tua voz, me aquece a alma, enaltece o coração, me faz sorrir. Gosto muito também do teu silêncio e de quando você se concentra apenas em mim. Adoro o modo como você me olha, a cautela com que você me toca e a forma como o teu amor repousa em mim. Quase derreto quando você desliza a mão pelo meu cabelo, passa a mão no meu rosto e aproxima os teus lábios dos meus como se nada em volta existisse, porque, de repente, nada mais importa. Sem precisar de nenhuma palavra, você me deixa sem respostas.
Eu adoro quando você fecha os olhos e eu fecho os meus, porque no meio de todo o breu, nossos corpos sempre se encontram, então o teu protege o meu. O teu sorriso já é tão parte integrante de mim, teu choro já se confunde com o meu, meus dedos se perdem entre os seus, sem que as mãos precisem permitir.
Minha cabeça, essa nem sei mais onde está. O coração fala mais alto e anda por ai tão aberto e tão gritante que as vezes o medo é de te deixar sumir (sorte minha, Amor, você não querer ir!).
As pernas apenas seguem o chão, os pés guiados pelo coração, todos os caminhos levam a você. Os meus braços esqueceram-se para que servem, tateiam e não percebem, não cansam de te buscar, procuram teus contornos cegamente, até que possam te abraçar.
O meu pescoço, acostumado com a tua respiração, com o ritmo do coração, com o movimento do seu arfar, o recosto em teu peito sempre que preciso relaxar.
Quando o meu corpo, exaurido, já não responde, ou quando o teu já não socorre o meu andar, temos ainda, juntas e sobrepostas, duas mentes apaixonadas para explorar.

Mas, daí, são mais umas tantas outras linhas, outras tantas várias rimas. Depois posso até tentar...

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