A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A pior coisa que pode acontecer é você se acostumar a ser invisível aos atropelos da vida.
Com o tempo você se convence de que seria melhor mesmo que não fossem palpáveis as mágoas, as chagas, as vozes, alguns momentos, os sofrimentos.
Mas se nada de ruim é de verdade, também não são os rostos, os colos, os gostos.
As vezes a vida é feita de flores, as vezes de dores.
As vezes de solos, as vezes de encontros.
As vezes de monstros.
Importante mesmo é não acostumar a sentir-se desconfortável.
Não esmorecer.
Não deixar de ser.
Reaparecer.
Ser você.
Independentemente do que isso seja.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Procura-se um amor que goste de pessoas

Um amor que acalente.
Um amor que incendeie, mas não que não exploda.
Um amor honesto, mas principalmente, um amor sincero.
Insideout.
Um amor que sinceramente avalie as situações;
sinceramente busque resolver os contratempos;
sinceramente pretenda amar alguma pessoa.
Um amor disposto a ser amado.
Um amor que entenda experiências e sentimentos.
Que te incentive em direção à felicidade e te resguarde da tristeza.
Um amor que não espere que você se contente só porque ele voltou pra casa.
Um amor que não conte com a certeza de que você vai "abanar o rabo" todas as vezes que se virem,
(mas que saiba que você às vezes rosna, e às vezes morde!)
Enfim, nada de amor que goste de cachorro!
A gente merece uma pessoa que goste da gente!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

dois mil e dezesseis

Já faz tempo que o ano novo começou, mas só agora as minhas reflexões de 2016 se materializaram.
Os primeiros dias de 2017 me proporcionaram a visão integral do quanto foi boa a vida no ano que passou.
Foi o primeiro ano completo em que vivi 100% separada dos meus pais e resolvi os meus problemas sem permitir que os momentos de dificuldade me causassem arrependimento.
Foi o primeiro ano em que fui independente completamente.
Foi o ano em que passou a fazer sentido ser uma pessoa totalmente responsável por absolutamente tudo que me acontece na minha vida.
Aprendi a parar de culpar acontecimentos externos e comportamentos de terceiros em relação àqueles fatos que eu achava que não eram do meu controle e que pairaram sobre mim.
Tomei as rédias de cada aspecto do meu passado e futuro e percebi que o que já vivi foi essencial porque me fez quem sou hoje e que o futuro depende de onde vou aplicar minha energia diariamente.
Pela primeira vez abdiquei da possibilidade de retornar à casa dos meus pais.
Não porque necessitasse, mas porque no dia em que acordei e decidi que enfrentaria os meus problemas "sozinha", cortei um cordão umbilical invisível e o toda vez que tentava costurá-lo por um momento de fraqueza, as semanas que passava no quarto na casa dos meus pais sem saber muito bem se queria ficar ou ir embora, era dolorido demais e deixava neles a sensação de que eu não sabia o que estava fazendo (e talvez não soubesse mesmo), por isso resolvi que esses dias ficariam numa memória lá de 2015, e consegui fazer 2016 ser assim: eu estou cá, o antigo quarto lá (que continua sendo meu), e a apostas dos meus pais em mim foram restauradas em 365 dias de absoluta dedicação e confiança, especialmente, pela certeza de que quando eu quiser, tenho a minha casa aqui e o colo deles lá, e não preciso me desfazer de nenhum dos dois.
Percebi num ano turbulento para a humanidade, que a compaixão, o calor, a sensibilidade de sermos homens está dentro de nós e deve ser alimentada imprescindivelmente com o exercício diário de colocarmo-nos no lugar do outro, de enxergar perspectivas diferentes sem compará-las ou julgá-las.
Enfim, 2016 foi um ano de perdas para o mundo e nos oportunizou diariamente sermos mais amorosos e acolhedores para superar todas as atrocidades que assistimos acontecer, e embora, infelizmente, não tenha sido aproveitado por todos, posso dizer com um tantinho de satisfação pessoal que eu aprendi muito.
A mudança de ano nos serve para encher de esperança, vontade de mudar, renovar as atitudes positivas e minguar as negativas, mas principalmente, para nos lembrar que nada será diferente se nós não mudarmos.
Vamos de 2017, de novos sonhos, de novas metas, de corações cheios de amor. ❤