A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

domingo, 30 de setembro de 2012

Hoje me deu vontade de desistir. Não de desistir das coisas que eu tenho, mas das coisas que eu não tenho e que eu queria ter, simplesmente porque eu não me sinto no direito de me sentir incompleta. Eu tenho tanto,  e antes que alguém ache que eu estou aqui falando de materialidades, não é disso que se trata. Eu tenho muito mais do que eu me sinto no direito de pedir.
A gente se sente incompleto pelos sonhos que não consegue alcançar, ou pelos objetivos que se distanciam. Eu me sinto incompleta por me ver hoje no mesmo lugar que eu me via dois anos atrás. É isso que me macula.
Eu não me sinto incapaz, eu só acho que não é pra mim, que não é pra ser e é horrível pensar assim. Eu queria tanto pensar diferente. Pensar que ainda tem muita coisa nova pra acontecer, mas eu vejo os dias passando, e os meus vinte anos e eu me sinto uma criança de 12 anos na hora do recreio.
Não é que eu tenha cansado, nem parado de tentar, eu só não acredito mais que na realidade que eu vivo hoje eu vá ter tempo de concretizar tudo que eu imaginei que já teria conseguido realizar com meus vinte e poucos anos.
Eu não vou deixar de querer. Impossível. Mas infelizmente, vou largar, deixar de lado. Alguma coisa, alguma hora, tem que acontecer e eu vou deixar passar do jeito que tiver que ser...
Eu vou desistir de forçar tudo a ser como eu imaginei que seria, já que não está dando muito certo. E embora não seja compatível com o meu estilo, eu vou deixar rolar. Deixar vir e ver o que vai dar. Ainda que isso signifique que, provavelmente, só porque eu não tomei a frente, não aconteça do jeito que eu pensei, talvez nem aconteça...
Mas o que mais eu poderia fazer? Controlar tudo o tempo todo também não tem sido exatamente... eficiente!

domingo, 9 de setembro de 2012

Penso logo.... sinto!

As vezes, quando já não sei mais o que pensar, paro e tento não pensar, não ficar chateada, nem brava, nem decepcionada. Na verdade, se a gente não pensar, não sente nada.
Quem diz que sentir e pensar são opostos, é muito diferente de mim, porque eu penso tudo que sinto, e sinto quase tudo o que penso. E quando, raramente, por algum motivo, os dois se desencontram, eu costumo desconfiar do meu sentir, muito mais do que do meu pensar.
É que se fossem tão antagônicos, ia ser fácil esquecer, passar por cima, mudar rapidinho de humor, deixar tudo para trás. E não é... para mim, não. Eu não consigo superar assim tão rápido. Tem vezes que me basta uma noite de sono, outras alguns dias mais, tem vezes que nem um mês resolve e tem vezes que muito mais.
Tem quem chame de rancor, eu chamo de tempo. O tempo que eu precisar pra aprender, seja com o meu erro ou com os dos outros, seja a não errar mais ou a me "defender", porque criar proteções também faz parte do aprendizado de sentir-pensar-sentir alguma coisa melhor-pensar melhor-ignorar-não sentir. Sei lá, não sei se o que estou pensando faz sentido, but feels just fine. Sem nem entrar no mérito de que rancor é pesado, é só para aquelas pessoas que fazem mal irreparável a quem a gente ama, cuida, protege. Não sei nem se isso.
Rancor ou não, lição ou não, evolução ou não, no final do dia, importa ter absorvido o máximo de informações, mesmo aquelas que magoam, colocar tudo para dentro, processar; e isso se faz pensando, bem ou mal, ou o que quer que seja; aproveitar para mudar, se for possível; aprimorar, se for preciso; incorporar, se for adequado; jogar o que não presta fora e continuar vivendo, pensando, sentindo, sofrendo, sorrindo, querendo, amando, desistindo, perceber que assimilar isso tudo é delicioso, é inteligente, e, acima de tudo, necessário.


Bom domingo! E uma segunda feira melhor ainda!