A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

domingo, 19 de junho de 2016

Boa mesmo é a incerteza do amanhã.
É não ter que esperar um dia melhor que hoje.
Deixar ser o que vier.
É perceber, pela ausência de expectativas, que todo dia tem potencial de ser maravilhosamente único.
É ver que a confiança aumenta, mesmo diante das incertezas.
É não precisar catalogar planos.
Porque nem da tempo de acumularem.
Quando a gente está feliz fazemos acontecer o inesperado.
Ah, bom mesmo é perceber que não há o que temer quando estamos bem acompanhados.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Fernanda II

Fernanda, só não deixa de ser quem é, tá?
Você sabe do que estou falando.
Faça o que quiser fazer, menina.
Vá pra onde quiser ir;
vista o que quiser vestir.
Pode ser um sorriso e pode ser a máscara escorrendo.
Tira a maquiagem.
Tira a lente;
coloca aqueles óculos que só usa em casa.
tira o salto;
Vá de chinelos hoje.
Deixa a alça do sutien aparecer;
coloca um calcinha confortável.
Vai de vestido e tênis;
de moletom.
Pode ser cavada a blusa,
ou pode ser fechada.
Faz um olho preto;
ou um olho de gatinha.
Sai sem blush, guria.
E a olheira? Esconde...
ou deixa ela lá fazendo sombra mesmo.
Importante de verdade é a sua alma.
Só não maquia a alma, tá, Fernanda?
E nem deixa a sombra chegar lá...
Te acalma, garota, que o resto passa!
Se entende com você mesma.
Tá?


domingo, 5 de junho de 2016

Lembrança

Ah... eu me lembro bem de quando era feliz sem você.
Eu nem sabia que um dia ia sentir que era impossível meu sorriso longe do seu abraço.
Era bom.
Existiam outros braços.
E bocas.
E um bocado de coisas que sumiram depois que você veio.
Ainda lembro bem quando acordei e pensei "agora vai".
Foi bom também.
Mas o que eu nunca vou esquecer são as vezes que me questionei porque estava com você.
Tenho certeza que as rugas na testa serão do vão esforço em tentar lembrar porque eu me prendi tanto a quem não se doou pra mim.
As ruguinhas perto dos olhos vão ser de risos e não do pesar molhado de não ter você.
Ah... eu me lembro bem. Era tudo leve, o olhar mais iluminado, meu riso era frouxo, a vida era uma corrente boa, em vez de picos de felicidade.
Eu sei tudo que não quero me esquecer.
O que eu não sei se quero é (não) ter você.