A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Qual é o segredo pra um relacionamento saudável e duradouro?
Como é que chegamos nas bodas de diamante?
Amor é bom, mas precisa de mais.
Um chamego gostoso.
Umas palavrinhas gostosas ao pé do ouvido.
Outra palavrinhas gritadas pro mundo inteiro ouvir.
Cuidado, respeito, carinho.
Aquele cheiro no cangote.
Dormir juntinho.
Acordar com a energia boa.
Viver em sintonia.
Beijos apertados, sorrisos deliciosos.
"Não é o amor que sustenta um relacionamento, é a forma de se relacionar que sustenta o amor."
Amor não basta.








Amor é o começo e o fim, mas no meio tem uma infinitude de pensamento e atitudes e a vontade de ser todo e ser só metade num infinito de milhares de momentos e sentimentos partilhados por duas pessoas.
Ah, o amor, amor, não bosta.

Acabou.

Sabe quando terminamos algo?
Não  quer dizer necessariamente que é o fim, certo?
Terminamos um texto, mas não necessariamente a história;
Terminamos um curso, mas não terminamos os estudos sobre a matéria que ele abordava;
Terminamos uma fase, mas ai partimos pra outra que só existe por causa da anterior...
A vida costuma ser uma continuidade de atos e fatos e passagens, até que um dia acaba.
Não estou falando da morte, embora pudesse.
Estou falando de finais.
Eu gosto dessa distinção entre terminar e acabar.
Porque nós terminamos as coisas o tempo todo...
Mas quando alguma coisa ACABA, já era.
Porque acabar não depende da nossa vontade, é só fim, tchau.
Tchau.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Renata IX

Renata as vezes se perde. Já foi grão em tempestade de areia, já foi neblina em avalanche.
O que Renata nunca deixa de ser, é Renata.
Ainda que seja barulho, ou tempestade, inquietação.
Menos ainda se for uma piscadela, um sorriso aconchegante, acalento.
Renata é. E repudia tudo que lhe causa  qualquer tipo de receio em se entregar.
Renata é movida por batidas descompassadas, impulsos, e tudo o que corta sua vibração é uma potencial ameaça. Simplesmente porque tira a vontade, a espontaneidade e Renata nunca foi de deixar estar.
Renata tem um sentimento que a desespera, é aquela sensação que seu tórax foi ocupado por um sem fim de ar, como se ao invés de coração, tivesse um imenso espaço vazio em seu peito.
Quando essa sensação chega, tudo por dentro parece nada, a vida é tomada por um vácuo.
O maior problema dessa sensação é que tudo no mundo para para Renata nessas ocasiões em que seu peito vira uma bolha, nada mais parece suficientemente atrativo, nenhum sorriso brilha até que todo o ar se esvaia, até a paz seja restaurada, até que... ufa! Ela passe a sentir o coração batendo quentinho no peito de novo.
Bom mesmo é quando Renata se encontra.
Em algum lugar...
Em algo para fazer...
Em alguém.