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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Renata IX

Renata as vezes se perde. Já foi grão em tempestade de areia, já foi neblina em avalanche.
O que Renata nunca deixa de ser, é Renata.
Ainda que seja barulho, ou tempestade, inquietação.
Menos ainda se for uma piscadela, um sorriso aconchegante, acalento.
Renata é. E repudia tudo que lhe causa  qualquer tipo de receio em se entregar.
Renata é movida por batidas descompassadas, impulsos, e tudo o que corta sua vibração é uma potencial ameaça. Simplesmente porque tira a vontade, a espontaneidade e Renata nunca foi de deixar estar.
Renata tem um sentimento que a desespera, é aquela sensação que seu tórax foi ocupado por um sem fim de ar, como se ao invés de coração, tivesse um imenso espaço vazio em seu peito.
Quando essa sensação chega, tudo por dentro parece nada, a vida é tomada por um vácuo.
O maior problema dessa sensação é que tudo no mundo para para Renata nessas ocasiões em que seu peito vira uma bolha, nada mais parece suficientemente atrativo, nenhum sorriso brilha até que todo o ar se esvaia, até a paz seja restaurada, até que... ufa! Ela passe a sentir o coração batendo quentinho no peito de novo.
Bom mesmo é quando Renata se encontra.
Em algum lugar...
Em algo para fazer...
Em alguém.

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