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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cara, a vida dá voltas! E que voltas...

Eu fico impressionada com as guinadas que a vida dá. Como podem as coisas mudarem tanto em tão pouco tempo?
Achei agora, no meu caderno, uma carta escrita a uma amiga, há 5 meses, quase 6. Eu acabei não enviando a tal carta, não me lembro o por que. Mas não me surpreendeu o fato de ter esquecido. Na época tinha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Talvez por isso a cartinha tenha permanecido guardada. A vida estava uma loucura, estavam ocorrendo muitas mudanças e minha carta tinha um teor de desabafo. O que me surpreendeu, foi o conteúdo da carta. Sabe aquelas coisas que você fala ou escreve num momento de emoções fortes e depois nem se lembra de ter dito/escrito?
Pois é, eu falava de coisas na carta, que hoje ri ao ler. Não porque fossem coisas bobas, nem porque tenha achado o meu próprio discurso inválido, mas porque tudo de que eu "reclamava" acabou tomando um destino que agora, ao ler de novo e me lembrar de como me sentia na época, percebo que eram os mais improváveis (ou talvez eu, bem no fundo, soubesse que era isso que eu queria de verdade) e as outras coisas de que me queixava, a falta de tempo, as dificuldades na faculdade e os outros seguimentos da vida, pois bem, ficaram todas ainda mais complicadas. Mas de um jeito positivo.
Eu reclamava de não ter tempo... E hoje? Eu só teria tempo de fazer tudo o que gostaria, se o dia tivesse, no mínimo, umas quatro horas a mais. Comentava com essa amiga, que a vida amorosa estava aos tropeços e que a faculdade estava um pouco puxada em uma matéria. Bom, a vida amorosa, agora, vai muito bem, obrigada. Mas a faculdade..., apesar de estar amando, cada dia mais, o meu curso, está puxadíssima. Tem momentos que parece que até o tal dia de 28 horas não seria suficiente para agendar propriamente os meus estudos. E a tendência, é piorar!
Eu perguntava sobre a vida dela, queria saber o que havia de novidade. A novidade, apesar de não ter uma resposta dela, é evidente: A minha amiga não é mais a mesma. E isso não é negativo. Eu também não sou mais a mesma. Mas quando a gente está longe a mudança é mais perceptível, porque não acontece aos poucos, é repentina. Pois é, nós duas mudamos muito. Quem nos conheceu ano passado entenderia o que eu estou dizendo, se soubesse de quem eu estou falando.
As nossas vidas mudaram tanto, que em algum lugar, ali no meio, a nossa constância se perdeu. Não o contato, nem a amizade. Muito menos o carinho. Esse é impossível que se desfaça e a intimidade também. Apesar de a gente já não se ver e nem se falar tanto quanto antes, o elo permanece. Elo esse, indissolúvel e tão bem solidificado, que tenho certeza de que, uma vez em contato, essa distância que agora nos separa, parecerá que jamais existiu.
Enfim, o conteúdo da minha carta hoje seria diferente... MUITO! Mas uma coisa não mudou nada:
"Amiga, dê notícias! Estou com saudades :~
Beijos, Clarinha."
(;



P.S.: No final das contas, isso tudo serve para mais de uma pessoa. Para mais de uma amiga e (como não?) para vários amigos também.
Porque a amizade e o contato só dependem da gente. Apesar das guinadas que a vida dá.

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