A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Exatamente "o oposto do que aprendemos: todos contra todos".

Cara, esse assunto dá o maior tititi. Astrologia, Horóscopo e o escambau, mas hoje eu estou afim de causar.
Não sei o que tem Marte com Vênus, nem sei se a Lua está alinhada com muitas ou poucas estrelas, mas se como li por ai essa semana veio para nos ensinar "o oposto do que aprendemos", então, está dando certo, pelo menos para mim.
Julgamentos a parte e loucuras também, hoje eu tive mais provas do que me era necessário, de que, uma hora ou outra, nós acabamos nos opondo a quem menos esperávamos. Pode ser a pessoa que esteve sempre ao seu lado ou a pessoa que te ensinou tudo que você sabe (tudo o que você está prestes a jogar pro alto, ainda que por ínfimos segundos). Quando eu disse que hoje eu estava afim de causar, foi uma ironia que infelizmente (ou não), vocês, leitores, não serão capazes de entender. Mas se "causar" tiver para vocês o mesmo significado que tem para mim, então pode ser que vocês acabem se identificando comigo, em algum aspecto aqui.
Eu hoje levantei com o pé esquerdo, trombei com a discórdia, bati de frente com o bom senso e me apoiei num estado impulsivo, causando uma tempestade. E esse meu estado intempestivo só não me tomou inteira e completamente, porque, por algum motivo inexplicável, minha alma ainda se refugia em distrações simples, como ter alguém mais calmo que eu por perto e no conforto de ter aquilo ou aqueles que me fizeram perder a serenidade, ainda que por pouco tempo, longe. Pois é, esse meu estado efusivo durou o dia todo, mas não se manifestou o tempo todo, apresentando-se, portanto, apenas quando provocado. Hoje não estávamos "todos contra todos", estava mais para 'eles contra mim' e 'eu contra o resto do mundo'. Mas, na verdade, hoje o problema do mundo era eles, então acabava fechando um circulo bem restrito de contras, de modo que tudo fica mais fácil de ser reorganizado.
Hoje tudo que eu aprendi foi deixado um pouquinho de lado e a maioria me volta agora, enquanto eu escrevo. Escrever torna bem mais fácil assimilar o pouco de certo que tinha num todo muito errado. E torna ainda mais fácil perceber que esse todo errado é muito relativo, porque na hora era certo, e, por isso, já não pode ser totalmente errado. Então, no final das contas, ter "todos contra todos" ou 'todo mundo junto' não é uma certeza, porque mesmo quando está tudo errado e quando ninguém se apóia, ainda assim tem alguma coisa certa e alguém que depois acerta as coisas; E quando está tudo bem demais, sempre tem alguma coisa que vai desorganizar tudo. Porque na realidade ser estável é uma impossibilidade irrevogável. E eu acho que essa certeza é a única coisa estável que a gente vai conhecer na vida.
No final do dia, e isso seria agora, as coisas deviam ficar bem, as pessoas deviam ficar felizes ou então, o que estava muito certo devia começar a desmoronar e as pessoas que passaram o dia muito bem deveriam começar a ter problemas em que pensar. Porque a ordem é acabar com a ordem e no final do dia a vida deveria começar a ditar como vai ser o outro dia. E isso é o que acontece de mais magnífico, todos os dias da vida, em todos os lugares do mundo, porque por melhor que seja o dia, uma hora alguma coisinha acontece, só para nos lembrar de que não vão ser todos os dias assim, não podem ser. E quando o dia é muito, muito ruim, um outro acontecimento nos faz perceber que estamos chegando na mola que nos tira do fundo, independente de quão fundo é. Porque se o mundo dá voltas, uma hora estamos por cima e outras por baixo, uma hora estamos descendo, mas só porque antes estávamos subindo.
Essa inconstância toda é que nos faz ficar contra tudo e contra o mundo e o mundo contra a gente e também faz com que tudo e todo mundo fique a favor do que quer que seja.
Ok, eu parei de entender o que eu estou escrevendo há uns dois parágrafos, ainda que no fundo eu saiba que de algum modo faz sentido...


...pelo menos para mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário