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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dia 2 - Arequipa

Arequipa é a segunda cidade mais industrializada, tendo como principais atividades a mineração, a produção agrícola e a prestação de serviços, respectivamente. É também a segunda cidade mais populosa do Peru, com 836.859 habitantes. Arequipa está a 2.335 metros de altitude em relação ao nível do mar, o que pode dificultar um pouco a respiração. Eu particularmente, não fui muito afetada pelo ar rarefeito, acho que é mais provável que sinta alguma coisa amanhã, pois quase dobraremos de altitude. As temperaturas aqui variam entre 18° e 23° C durante o dia e 8° a 12° durante a noite. Basicamente a diferença é se você está ou não no sol, porque o vento é gelado, então uma blusa de manga cumprida resolve desde que você esteja no sol (porque ai dá para dar uma enganada no frio), entretanto, entrou na sombra o frio se instaura até entre os fios de cabelo (não é exagero, fica frio meeesmo).
Fatos a parte, as minhas impressões sobre a cidade: Aqui só se veem taxis no trânsito, e diga-se de passagem o serviço é baratíssimo para nós, Brasileiros que estamos acostumados a pagar uma fortuna. Para terem ideia, do centro histórico da cidade até o hotel em que estamos, pagamos S/.5,00 (soles), o equivalente a  mais ou menos R$ 3,00, uma micharia, né? Mudando de assunto, as ruas aqui de Arequipa me lembraram MUITO a estrutura rodoviária de BH (MG), quem conhece BH vai saber do que eu falo, porque andar de carro lá é um pesadelo, os retornos são eternamente longes, as ruas são cercadas por comercio de todos os lados possíveis e na maioria das vezes entre as duas mãos há um canteiro. Pois é, aqui é meio assim também, mas só no centro, o resto da cidade é bem simples e não lembra nada a polvorosa capital mineira. ok, tendo feito essas observaciones, digo observações, vamos aos comentários dos passeios de hoje.
Hoje fomos a dois mirantes: Mirador Carmen Alto e Mirante de Yanahuara. No primeiro a vista é linda: o vale do Rio Chili, o nome do rio significa frio e é uma palavra inca. No Vale além do rio, existem plantações de hortaliças, principalmente folhas, como a alfafa e, ainda, três vulcões: Chachani, Misti e PichuPichu. O terreno é recortado do modo tradicionalmente feito pelos incas, em terraços. No segundo mirante, nomeado como o destrito em que se encontra, a paisagem é bonita também, mas o deslumbramento fica por conta da Paroquia San Juan Bautista, que tem uma fachada memorável.
Depois dos mirantes, fomos ao Claustros de la Campañia, um complexo turístico-comercial bastante interessante. Lá também tem uma igreja no melhor estilo Barroco-Andino, como a de Yanahuara. Nessas duas igrejas o sincretismo religioso arequipeño fica mais do que evidente, elementos cristãos e andinos dividem toda a fachada e colunas de ambas as igrejas, em perfeita sincronia. Uma outra curiosidade sobre as igrejas é que elas, como muitas outras construções na cidade, são feitas com pedras sillar que são produto da calcificação do magma dos vulcões que cercam a cidade (como os que citei no trecho sobre os mirantes).
O último passeio do dia foi pelo Centro Histórico de Arequipa, que é composto por construções enormes, além de uma praça. Ali visitamos o Monastério de Santa Catalina,um dos pontos turísticos principais da cidade e que é um passeio indescritível, por enquanto o meu favorito. Depois jantamos em um ótimo restaurante, chamado Chicha, que é o nome de uma bebida andina pré-colonial, (inca, portanto) fermentada, mas que tem o teor alcóolico muito baixo, não chega a 1 grau. Depois voltamos para o hotel para descansarmos e escrever aqui, hahaha. Vou dormir, amanhã temos que acordar muito cedo. Mais um dia super agradável no Peru. E que venham os próximos! Falo com vocês amanhã! Beeeijos!

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