Nessas últimas semanas eu estive um caos psicologicamente. Meu humor estava péssimo, meu otimismo sumiu, minha certeza também e tudo isso, acredito eu, porque eu estava me sentindo um pouco cercada e, como legítima aquariana que sou, detesto essa sensação de não poder fazer o que quiser, na hora que sentir vontade. Mas, como também não podia jogar tudo pro alto, nos últimos dias venho trabalhando intensamente numa aceitação, ainda que deficitária, dessa minha condição humana de filha, irmã, amiga e namorada, que não pode simplesmente fazer o que bem entende na hora que der na telha, pelo simples fato de que existem outras pessoas na minha vida que precisam que eu seja menos inconstante do que a minha razão exige que eu seja.
É ai, que o poder das palavras entra na história. É que a minha terapia é falar. Falar muito, muito mesmo, sobre tudo, tudo que eu precisar falar. E refletir o dobro de tudo que eu falar com os outros ou sozinha, o importante é não deixar nada passar batido, porque daí os problemas relativos à essa questão permanescem.
Finalmente, fico feliz em dizer que as palavras tem funcionado para mim. Principalmente, as minhas próprias palavras. O quer dizer que eu tenho conversado muito sozinha, o que, por sua vez, é bastante estranho... Por isso, eu resolvi dar uma variada e vim falar sozinha aqui no blog ao invés de falar com o pégasu ou com as paredes... porque parece menos doentio. Mas agora eu vou tentar dormir, porque, daí, eu vou sonhar e conversar com as pessoas aleatórias que surgirem nos meus devaneios noturnos. Na verdade, não vai mudar muito da situação inicial, porque no final das contas, todas as pessoas nos meus sonhos são personagens que a minha própria mente projeta, então é só um jeito menos condenável de falar sozinha... :~
Mas enfim, beijos e boa noite!
eu falo sozinha também, clarinha, não tem nada de errado com isso :)
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