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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Renata VII

Renata tem uma forma muito prática de pensar. Bom, pelo menos a maioria das vezes sim. E sem saber se isso é bom ou não, Renata muitas vezes se condena por um pensamento ou outro.
Eu estou tentando ensinar Renata, que nem tudo que nós pensamos reflete exatamente o que sentimos, e que nem tudo o que sentimos é racional, por isso suprimimos alguns desses sentimentos com pensamentos "práticos".
É bem confuso, mas todo mundo que já precisou decidir alguma coisa muito importante já passou por isso, e quem ficou em dúvida, mais ainda.
Renata tem pensamentos que gostaria de apagar, toma decisões sem fazer força, às vezes por um simples desencadear de ideias: se A é, então B deve ser. Se cada ação tem uma reação, Renata tem 5 reações para cada ação, e as processa em velocidade tal, que sem perceber, em um momento ínfimo já analisou tudo o que achou nelas, de relevante, e escolheu uma com tanto afinco que sequer lembra das outras.
Renata é o que eu tenho de mais sensacional na minha vida.
Não só por suas contradições, mas principalmente pelas certezas que ela elabora sem nem pedir permissão ao resto de mim mesma.
Renata quando quer ser coração é o coração mais doce e amável do mundo; E quando quer ser racional, ninguém tira seu nariz empinado, o pé no chão e os braços cruzados, determinada, parece criança fazendo birra, só para quando consegue o que quer.
Mas Renata também leva bronca. Porque mesmo que consiga o que quer, sempre, e por mais que faça o que quer fazer, Renata erra, como todo alter ego.
Hoje Renata está de castigo. Falou mais que a boca. Não era mentira, exatamente, nada. Era verdade. Renata não mente. Mas a sua atitude foi racional demais, pra uma situação que exigia tato, sensibilidade e carinho.
Renata hoje vai ficar na solitária, em um cantinho muito escuro dentro de mim, para que ninguém consiga enxergar, ou ouvir, ou falar com ela. Nadinha de nada.
E enquanto isso, o coração, que a Renata esqueceu de usar, vai tentar reparar a mancada....
Já! 

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