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domingo, 9 de outubro de 2011

À ventura

O que te dá vontade de sorrir também te faz chorar. O que te faz feliz às vezes pode te decepcionar.  Nem sempre  tudo está tão bem quanto parece e não é muito fácil perceber, porque a gente tem mecanismos que nós mesmos desconhecemos pra mascarar o que se passa lá no fundo. Ser feliz não é um estado de espírito, é muito mais que isso, é uma vida, uma base, um visão geral de todos os momentos, inclusive os ruins, que no final do dia, te fazem ser você. Ser feliz é um conjuto de viver, acertar, errar, às vezes com nós mesmos, às vezes com as pessoas que mais nos importamos, às vezes com alguém que importa pra alguém que nós amamos. Ser feliz não precisa ser o tempo todo, mas precisa ser em algum momento. É uma questão de superação, porque ser impecável não existe, não é disso que se trata a felicidade. Ser feliz é ser capaz de tolerar os erros, os seus próprios e os dos outros, é saber que há muito além do certo e do errado, do difícil e do fácil. É o que te faz continuar depois daquela manhã de mau-humor genuíno, daquela tarde em que tudo deu errado e daquele dia que você queria que nunca tivesse acontecido. Ser feliz vai muito além e é muito mais complexo do que simplesmente não acontecer nada de errado. Algumas coisas tem que dar errado, só pra termos a satisfação de tentar fazê-las dar certo. Às vezes nem o certo nos deixa bem. Às vezes a gente não sabe lidar com o certo, porque o certo pode ser muito chato. Eu já fui feliz com coisas que deram errado. Ultimamente, posso dizer isso de várias coisas, porque até mesmo errar pode proporcionar bons momentos; Assim como o que nos faz chorar.
É ou não é loucura esse instituto de ser feliz?

À ventura!

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