A ideia do blog é simples, criar um espaço em que eu possa falar sobre o que quiser e quando quiser, expor, analisar, comentar, reclamar, enfim, compartilhar com quem me acompanha tudo que eu achar relevante. Espero que vocês curtam o blog e participem. (:

sexta-feira, 25 de maio de 2018

A pessoa diz “bom dia” pro vizinho no elevador, mas sai de casa sem despedir dos seus pais;
pergunta como o colega de trabalho está após uma semana importante no trabalho, mas não pergunta como se sente a irmã, que está trabalhando 8h por dia na empresa e cuidando do bebê de um ano e meio quando chega cansada em casa;
tira a bandeja do lanche na praça de alimentação do shopping, mas  em casa a mãe lava as louças do jantar sozinha todos os dias;
mesmo nos dias mais estressantes, trata estranhos na rua com gentileza, mas em casa não economiza grosserias e depois coloca a culpa no cansaço, pede desculpas e vai se deitar sem remorso;
a pessoa mede as palavras quando vai fazer críticas a um amigo ou parceiro no trabalho, mas fala pro marido que o conserto que ele tentou fazer no armário ficou “uma merda”;
para pra ouvir um estranho no bar, mas quando o filho chega triste da escola, porque um coleguinha chamou ele de bobo, diz pra ele deixar de frescura, que “isso não é nada”;

Conhece alguém como essa pessoa? 


Já reparou que quanto maior a intimidade que se tem com alguém, menor a paciência? Menos você pensa na reação que algum comentário vai causar, menos cortês é o tratamento em dias de estresse, mais despreocupado é o convívio...

É comum as pessoas acharem que na convivência íntima o outro sabe que é amado, que é querido e que é importante. E ai não se dedicam em demonstrar isso, ou acham 'ok' às vezes perder a cabeça...  Ter uma explosão de raiva com o filho, porque ele derrubou o prato no caminho até a pia depois do jantar, “acontece”.  Mas no trabalho pede “por favor” para a secretária “prestar um pouco mais de atenção no preenchimento da agenda” porque você atravessou a cidade na hora de pico do trânsito para uma reunião que era no dia seguinte. Pior que se fosse a esposa quem tivesse falado o dia errado de uma consulta médica (que ela teve a preocupação de marcar) ela teria recebido uma mensagem bem menos educada ou uma ligação rabugenta, que o fulano faz porque sabe que depois fazem as pazes.
Estranho.
Não que eu ache que devamos tratar os “estranhos” com menos paciência, gentileza, cortesia.
Mas não devíamos tratar com carinho quem nos recebe em casa todos os dias com amor? Não devíamos ter paciência extra com quem divide, a cama, a casa e a vida com a gente?
Devíamos exercitar a gentileza com os mais próximos de nós dez vezes mais fortemente do que com os outros.

Nunca sair sem dar um beijo e um abraço;

Se interessar em saber como anda a vida de quem gosta de nós e de quem gostamos;
Dividir tarefas;
Ter cuidado com as palavras, falar com amor e ouvir com carinho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário